23 de setembro de 2009

Sê a brisa que nao me toca

Atirei-me de cabeça ao mar... Como desejei esse mar.... Aquele que iria limpara a alma, acalmar o meu espirito e acima de tudo lembrar-me quem sou....





Atirei-me a um mar que nao conhecia na esperança de me embeber no hoje e vitalizar o meu ser para o amanha..... como desejei esse mar..... Como te abraço mar.... Como te abracei e..... Porque me confundiste e me levaste numa direcção que nao desejava.... Porque te tornaste revolto e intenpestivo quando te pedia calmaria e temperança.....





Inositado este hoje que me mostras.... Quão inositado.... Quão frio, ao contrario de outrora....





Porque transformas o meu mergulho tropical num gelido banhar.... Porque me prendes e me entrelaças nas tuas ondas, fazendo com que se jamais queira partir..... Esses teus feitiços atraiçoam a minha alma e seduzem o meu coração.....



Olho para o meu hoje.... Deixo e quebro amarras com o meu ontem... Torno-me dependente dessa brisa.... Faço TUDO por ela.... Esqueço o meu eu... Esqueço aquilo que jurei jamais esquecer de forma consciente, e ao mesmo tempo lutanto infrutiferamente....



Pondero, aceito... Talvez seja esta a oportunidade para a minha batalha interior.... O meu hoje para crescer.....

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