12 de março de 2010

Olho para ti... Começo a sentir indiferença e dor... Cada palavra tua magoa, cada gesto teu... Dói....

Aguardo a chegada da primavera. Aguardo o desabrochar das cerejeiras..... Eis as flores que cobrem o céu de beleza e que daqui a uns dias terão a oportunidade de se tornar no tapete que reveste o meu chão. Por agora quero paz. Quero algo que à muito não tenho.Fui a pouco e pouco perdendo a força de viver. Perdendo a vontade de me levantar quando me atiravam para o duro chão..... Tal como um castelo de cartas tudo desmoronou.... Disse-te que seria assim... Disse-te que acabava sempre por acontecer. Quanta mentira me sussurraste. Quantas juras me fizeste. Quantas vezes me mentiste?! Olha para mim.... Como recusas ajuda a quem te pede?! Quando eu te peço... Viras as costas com indiferença!

Olho para ti. Não te vejo. Não reconheço nenhuma semelhança com alguém que tenha conhecido.

A amizade é algo mútuo. Não podes pedir tanto e não me estender a mão quando me vez sem forças para lutar, estendida no chão desnudo e frio.

Sei que não posso, nem nunca pode contar contigo.

Jamais te verei!

Por agora aguardo a primavera... Presentemente já posso contemplar no céu o florir de umas nuvens, as quais me irão amparar a queda.Aprendi... Quero ter aprendido. Não posso deixar que me magoem mais.

O hoje é calmo e sereno. Demasiadamente apático, mas ao mesmo tempo, não me sinto triste. Um passo de cada vez. É isso que procuro, um caminho da felicidade.