27 de outubro de 2008



Tal como um castelo, tentamos construir a nossa vida... Procuramos o ideal, e... esquecemo-nos de conjugar de majorar de limar e ponderar....

Quantas vezes encontrei o ideal que de todo era o nosso, ou por outra... Realmente o meu ideal mas desmenbrado do minha realidade... Quantas vezes o adoptei... Quantas vezes magoei e fui magoada....

Perco-me nos sonho e voo no ceu... Deito-me no hoje e tardo a acordar.... Perco-me no que sinto e acredito eu ti, esquecendo-me de mim...

Pouco a pouco vou acordando... Lembrando de tudo e vendo o todo... Tudo começa a não fazer sentido.... Tudo começa a ser mais claro....


O meu castelo é de cartas... Vejo claramente... Vem o vento sopra, e... Mais uma vez ele cai....

Quem precisa de castelos.... Acima de tudo quero é a felicidade, e, partilhar essa mesma felicidade...

26 de outubro de 2008

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Amor, sentimento jamais compreendido, imprevisível e improvável... Basta um olhar para que apareça a paixão... Basta um sorriso para que surja o amor... Basta um beijo para que tudo desapareça e fiquemos só os dois....

Quero que me abraces como ontem... Quero que me ames no hoje, que que projectes os desejos de hoje no amanha...

Pouco a pouco descobri que nos teus braços sou tua, descobri que encontro tudo aquilo pelo que anseio. Descobri que sou eu.....

Só que me perdi...


Se o hoje fosse ontem, se no ontem te amasse tão intensamente como hoje teria tudo seria diferente... Nada seria tão perfeito como o hoje....

Quero que continues a amar-me!


Quero reconquistar o que perdi!

Simplesmente quero!


Tal como um quadro abstracto quero te descobrir, quero que a tua realidade se encontre naquilo que conheço... Tal como uma musica jamais ouvida quero que te entroses na minha alma e no meu ser...

Tudo começa com um olhar.... Quero reconquistar o nosso olhar!!!!

22 de outubro de 2008

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So por um segundo perdi-me para me encontrar... Pensei ter-me encontrado e perdi-me na penumbra do nada que hoje me envolve, sem que me apercebesse de tal.
Esqueci-me de quão volatil e sensivel é a minha existencia pois presumir que saberia sempre controlar todas as variaveis que possibilitar-me-iam encontar o tudo, acabou por me levar a este nada...


Mas que é o nada. Não é o tudo e o nada o majorado por mim... Sou eu quem decide o que é ou nao.... Terei eu a força para me encontar... Consciencializar-me da minha realidade e adaptar-me a tudo...

Tudo se resume a ajustar-me à realidade na qual me encontro.... Fecho os olhos... Respiro fundo, e... e.... e... Pela ultima vez sei que irei ver tudo tal como é... Terei de reaprender... Terei de aceitar... Terei de perdoar...

Tal como uma criança a dar os primeiros passos começo a me reencontar...