16 de agosto de 2009

Dá-me uma razão para sorrir... Aquela que procuro e não encontro.... Dá-me uma razão para chorar... Aquela que existe mas não a vejo.... Dá-me um céu para voar... Simplesmente um céu que acolhe o sol... Dá cor ao mar… Céu, portador de intempéries sem ser o causador das mesmas.... Dá-me um céu para olhar e descansar... Aquele que permite que a minha alma possa pensar e repensar, descansar e meditar......

Todos procuramos algo perfeito, profundo, sem ter a mínima ideia do que podemos encontrar... como encontrar... Tal como um porto de abrigo que acolhe a alma... Dá-me uma razão para confiar... Uma razão para seres mais que um hoje inexistente no amanha... Deixa que o hoje seja mais que um nada.... Leva-me contigo....

Por agora faço de ti o meu céu…. És o céu eterno que acompanha o meu existir!


6 de agosto de 2009

Reviver o ontem

Hoje, o meu hoje... Confuso, intenso, intrigante... O meu.... O meu amanhecer, será mais um belo por do sol... Intenso, forte, vigorante, mas, inevitavelmente em declínio.

Aprendi com o meu ontem a deixar.... Libertar.... A querer, lutar, mas com menos intensidade.... Quem sou eu para fazer a primavera?

O hoje começa a ser desinteressante, simplesmente mais do mesmo... O hoje começa a cansar, por ser mais um ontem que tento não repetir....

Por um segundo inspiro... Sei que vou ter que de forma inusitada arranjar forças para me levantar..... Sei que arranjo sempre, por mais que já tenha previsto o hoje....

Aguardo de forma frenética por um novo nascer do sol, onde o hoje não seja mais um reviver… Onde a dor seja aniquilada por algo mais por um sentimento completamente oposto, e positivo.

Por agora tem de ser… Preciso aceitar, compreender e ultrapassar este hoje que se repete.




1 de agosto de 2009

intenso

Eis o declínio sol, num céu dentro em pouco estrelado....

Como queria ver um raiar perene... Como queria que esse intenso fogo não tivesse fim.... Fica comigo sol.... Porque me apareces em declínio e me levas para nada... Porque me despertas o interesse sem que sejas uma constante.... Porque me arrasas com a tua candura de paixão para me deixares sem nada pouco depois?!

Esse fogo consome a minha alma, mais do que pensas.... Essa tua energia motiva o meu ser... Mas não deixas de ser isso... Um terno sol que me aquece....

Poderias tu existir nas restantes estrelas que iluminam o meu luar... serei eu tão insensível ao ponto de não perceber quão intensa pode ser a luz que me estas dar a qual resplandece por todo o céu....

Olho agora para o céu estrelado para o tudo e para no nada que me envolve.... O calor apesar ter diminuído a intensidade, não passou a ser fugaz, mas mais perene.... Começou a envolver todo o céu de forma mais constante e ao mesmo tempo mais discreta.... Provavelmente a denuncia das tuas acções anteriores limitaram o agora...

Vou aguardar pelo nascer do sol, vigoroso e vitorioso. Este é o ciclo que aceito no meu existir!