30 de abril de 2008

Somente um sonho meu...

És tu... Nada mais.... Somente tu... O meu eterno namorado... Meu único e fiel amanate...Aquele que me completa em todos os sentido... Que disperta em mim a mais profunda paixao, prendendo-me a tudo e ao nada....

Conservas em ti um espirito jovial... Talvez demasiado traquinas e arrojado... Foges de mim, para que mantenha e aumente a minha necessidade de te alcançar e de te ter so para mim... Deixas que me torne inconsequente e infantil, fazendo-me acreditar que nada nem ninguem me detem... Mas de forma invariante é assim que quero que me conserves e só asim permitas que te veja.... Aquele que torna ténue a linha entre o imaginario e o real....


Sonho... Motor de novos desafios, materializando todas o almejado e transformando-o em pequenas conquistas. Não me deixes, nem por um segundo me abandones, pois só tu consegues que tenha brilho no meu olhar e que todas as manhãs me levante para te alcançar....

És e para todo o sempre quero que sejas meu!

28 de abril de 2008

Ciclos de vida.... Ciclos da vida.... Ciclos de uma vida.... Ciclos.....



São rodas e motores da nossa evolução..... Vivem para que possamos viver... Existem para que possamos existir...

Perfeitas simbioses que personificam o começo e o fim de algo, para que novamente comecem e findem de forma incessante num movimento cíclico eterno com periodicidade variavel....

São ligados perfeitamente e separados por uma passagem subtil de um oposto para outro... Nada mais que o sol, que lentamente luta para não desaparecer na linha do horizonte, deixando transparecer a sua agonia no azul do mar... O sol desaparece, jorrando vermelho que suavemente pinta o azul do céu, transformando-o num arroxeado que se esbate lentamente e se mistura a pouco e pouco com cores, dando permissividade para que adquiram uma nova intensidade. E, como que um último grito, pinta céu e o mar de vermelho de modo a marcar de forma indelével o acontecimento; ser avassalado pela imensidão dos oceanos, desaparecendo nestes, perante a mística neblina e a frenética dança de cores que a pouco e pouco começa a cessar... A temperatura cai... A noite vai aparecendo a escuridão começa a ser iluminada pela lua....

Por um segundo todo o turbilhão de emoções passadas dá origem à calmaria... Nada mais que o prenuncio de um grande nascimento... Aquele que começa por ser anunciado pelo aparecimento do raiar do vermelho nas águas e nos céus... Timidamente começa a florescer o astro rei....

A vida é composta de ganhos e perdas..... Perdas essas que se traduzem em ganhos..... Podem não ser inteligíveis com tal... Mas quem não os vê como tal é porque ainda tem muito que "perder".

24 de abril de 2008

Aterna apaixonada...


Dizem-me que sou e eu mesma me defino como uma pessoa apaixonada por natureza... Creio que este misto de sangue, que é o nosso latino faz com que aqueles que o austentam se tornem muito apaixonados por tudo e pelo nada que os rodeia.

Acho que por menos que gostemos de algo, devemos sempre começar a jornada para encontrar um pormenor pelo qual se faça sentir uma pontinha da paixão, e ai sim... Posso começar o que me propus a fazer e... Qualquer coisa é possível!

Reconheço q viver assim é por vezes doloroso... Perder uma paixao de forma indesejada, não é fácil... Mas.... Ao mesmo tempo faz-me crescer acima de tudo consciencializar-me que há coisas a mudar na minha vida ou na minha forma de ser e de estar, e isso sim, faz que tal um escultor esculpa uma peça de modo a limar as aresta e reduzir a irregularidades, o mesmo se passe comigo de modo a melhorar....

Apesar de tudo, quero para sempre me apaixonar pela vida e por tudo e o nada que a compõem, pois so assim sei ser feliz!

22 de abril de 2008

Ludibria-me




Por um segundo esqueci-me do ontem e centrei-me no agora... O desconhecido aguardava por mim de forma inquieta com uma estranha necessidade de me mostrar muito mais do que os sentidos me poderiam captar...

Esquecemo-nos que de quão revigorante pode ser o comezinho desconhecido ao sentidos. Esquecemo-nos acima de tudo que vivemos para os pequenos momento... Para as sensações e emoções que embriagam os sentidos e que nos fazem crescer.

A nossa avidez pelo desconhecido, a nossa necessidade de conhecer mais do tudo que nos rodeia e querer crescer cada vez mais faz com que sejamos cidadãos do mundo.

O olhar de um desconhecido; olhar para o desconhecido desperta em nós enumeras sensações, principalmente pela novidade e o inexperienciado. É por estes pequenos momento
que a vida ganha cor e realmente torna-se algo de demasiado suigeneris, tão peculiar e particular, que a sensação despoletada jamais sera reproduzível ou partilhada.

1 de abril de 2008

Ideal Sonhado...

Complexos por natureza... Seres de pouca calma e paciência, galgamos os céus e os mares para encontrar a estabilidade e serenidade que concebemos e tecemos como ideal...

Mas onde encontrar este "ideal" onde existe.... Seria expectável que o ideal fosse comum ou geral?!

Simplesmente um ideal...Nada mais... Algo tão pessoal como um sabor ou uma fragrância que nos acalma o espírito e suaviza a mente.

Nada mais ansiamos que ter estabilidade... Tentamos banir toda a entropia, para a irmos buscar automaticamente sempre que a serenidade é atingida.

Acima de tudo criamos ciclos de entropia/calmaria para que sempre que a calma seja atingida, procuramos de forma incessante um factor que nos traga entropia, para que a estabilidade atingida após este período tenho seja mais doce...