26 de outubro de 2007

Algo mais para o agora

Todos procuramos algo....

No encalço da luz para iluminar o meu caminho assim me passeio eu, na candura dos meus passos, no encalço de algo jamais encontrado, procurando o indescritível e inexperiênciado....

Não quero muito, não quero pouco, não é isso que eu procuro....

Não tem cor, dimensões ou razões....

Simplesmente quero algo que me faça feliz... Não quero facilidades, não quero dificuldades; unicamente algo que seja capaz de me fazer olhar para a vida e sorrir....

Acho que a vida é isso... A procura de algo que simplesmente preencha o gap que existe no aqui e no agora...

21 de outubro de 2007

Variaveis Invariantes

Eu até podia, mas....

Consigo, contudo....

Será, a não ser que.....

Gostava de controlar a mutabilidade e as variáveis invariantes da vida...

Simplesmente gostava de poder agarrar o aqui e o agora da forma mais simples e singular, sem me preocupar com as condicionantes jamais controladas...

São todas estas variaveis que tornam a vida mais estranha e ao mesmo tempo interessante... Fazem com que o fervilhar da adrenalina invada a vida e a torne num desfio.

Esse sim, é o derradeiro desafio. Encontrar uma forma de superar e vencer as intiperies.
A derradeira prova não é vencer as situações, mas, sim conseguir ultrapassar todas as adversidades, por maiores ou menores que elas sejam. No final, sempre que sintas... "Fiz tudo o que estava ao meu alcance, almejei ultrapassar o desafio...."

Não interessa o resultado!
O verdadeiro vencedor não é aquele que sai vitorioso numa batalha, mas aquele que deu tudo por tudo, lutando contra tudo e contra todos e acreditando que o amanha seria seu!

20 de outubro de 2007

O eu oculto

Sei que é perentoriamente repreensível fazer juízos de valor. Ouvimos, vemos tentar sorver tudo o que é óbvio, que muitas vezes nada de óbvio tem....

Por agora vou te ouvir sem te escutar, ver-te sem te olhar. Não deixarei que os meus sentidos sejam aqueles que os meus sentidos de forma errónea me mostrem uma realidade irreal... Vou ouvir os tuas acções, ver as tuas palavras, mas acima de tudo, olhar para os teus olhos e desvendar aquilo que não me dizes.... Vou percepcionar aquilo que não mostras....

É estranho, tu que me encontras, te admirares com aquilo que oiço quando não falas, com o que vejo quando não te encontro... Sei que é errado da minha parte, mas, talvez seja a única forma de conhecer toda a tua fragilidade, tudo aquilo que me queres mostrar e não sabes como...

Incompreensão

Procuro um hoje diferente do agora...

Tento encontrar-te tal como és! Quero que me vejas tal como sou! Espero que a tua atitude seja a mesma que a minha... Posso nem te compreender, posso ate nem concordar, mas, respeito-te. São as nossas atitudes e a nossa forma de pensar e de ser que nos identifica... São os últimos retoques de uma alma esculpida e constituida à nossa medida, como se de uma impressão digital se tratasse...

Presentemente não é bem assim... Não aceitas as minhas opiniões, não me respeitas como ser.. Talvez eu não te aceite também como és, por repudiar essa tua incompreensão. Esse é o meu maior defeito. Não consigo aceitar a tua intolerância.

Por agora, olho para ti. Sim tu que de uma forma ou de outra passaste a meu lado. Sei que tenho que te aceitar e compreender. Faz parte de mim... Tento ver o mundo pelos teus sentido.... De ti so te peço: Faz o mesmo por mim.....

5 de outubro de 2007

Uau



Fechei os olhos, deixei de ver, passei a não ouvir, e fiz o inesperado... Comecei a sentir.... Sentir o incompreensível ao sentidos. Sentir o que de inteligível nada tinha.

Encontrei-me num mar revolto de "se's", nas ondas das conjecturas na espuma da incerteza levada pela corrente da convicção confiança, guiada unicamente pela minha intuição.


Com o meu coração trilhei o caminho de amanha talvez porque a dedicação é muito mais importante que qualquer outra ideia que possa desplotar, por melhore que pareça. Agarrei no meu ser e concretizei o ideal de ha muito.


Quis crescer, completar a falta que existia no meu ser; sentir-me vitoriosa.


Integrei a parte de naufrago no que sou, pois hoje, percebo claramente, que o acreditar no eu, nada mais é que um triunfo implacável perante todas as intempéries.


Todas as vezes que me perco, todas as vezes que me afundo, olho para o agora, para o que sou. O passado nada mais é que uma forma de acreditar em mim, e de saber que independentemente do amanha, eu consigo!