28 de setembro de 2008

Tu...

Vivemos um hoje em que teimamos em medir e ponderar todas as variáveis.... Queremos encontrar tudo e arriscar nada... Queremos minimizar e contornar as dificuldades prevendo-as, que seja no trabalho, amigos, família, e... o amor? conseguimos controlar este forasteiro ladino que pouco se importa com os tocados pelo si...


Ponderei, pensei, repensei e depois de cautelosamente pensar, agi.... Recalculei ajustei e, foi justamente ai que me perdi... Amor... esqueci-me que este é o mais maroto dos sentimentos. Não é controlável, não é linear, não tem variáveis estáticas, nem tão pouco mesuráveis, as quais seja possível usar... grande partida me pregaste tu, meu travesso menino... Quiseste mostrar-me que contigo não poderia racionalizar... Simplesmente seguir-te...

Levaste a me perder para me encontrar....

Levaste a que me perdesse para te encontrar.....

Foi ai que olhei e paralisei na imensidão do teu olhar. Só ai percebi o que me gritavas sem falar... A pouco e pouco fui-me apercebendo que no aqui e agora tinha tudo aquilo em que pensava não acreditar, repudiava por racionalizar... O que jamais poderia acontecer, seguia justamente nessa direcção... Por um momento congelei... Seduzida pelo meu coração, foi ai que me deixei levar pelos sentidos...

Sinto logo existo, esta deveria ser a maior permissiva aliada ao nosso ser... O que sinto é arrebatador, e, é nisso que confio...

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