20 de outubro de 2007

O eu oculto

Sei que é perentoriamente repreensível fazer juízos de valor. Ouvimos, vemos tentar sorver tudo o que é óbvio, que muitas vezes nada de óbvio tem....

Por agora vou te ouvir sem te escutar, ver-te sem te olhar. Não deixarei que os meus sentidos sejam aqueles que os meus sentidos de forma errónea me mostrem uma realidade irreal... Vou ouvir os tuas acções, ver as tuas palavras, mas acima de tudo, olhar para os teus olhos e desvendar aquilo que não me dizes.... Vou percepcionar aquilo que não mostras....

É estranho, tu que me encontras, te admirares com aquilo que oiço quando não falas, com o que vejo quando não te encontro... Sei que é errado da minha parte, mas, talvez seja a única forma de conhecer toda a tua fragilidade, tudo aquilo que me queres mostrar e não sabes como...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ninguém me pediu a opinião mas acho que nem sempre há admiração onde parece haver. O jogo começa e acaba mas nem sempre acaba.
Existem pessoas que querem sempre "ganhar" - não suportam a derrota, teem medo de se mostrar. Ocultam-se sempre atrás de algo. Mas no "jogo da vida" por vezes saem ambos derrotados ou vitoriosos. Solta-te

Anónimo disse...

O efeito da maresia nas nossas vidas...